Archive for setembro \29\+01:00 2008

::Porque é bom sonhar – Parte II::

29/09/2008

Por um motivo que ainda estou guardando como supresa, estou relendo TODOS os posts deste blog, que já tem 5 anos de idade. Comparando-se à idade do sistema de blogagem, sou uma velhinha de 90 anos, hehehehe. Mas voltando ao motivo deste post, descobri lá nos “idos” de agosto de 2007 (que bom que a velhinha tem blog pois sua memória anda meio ruim) que tinha escrito o seguinte:

::Porque é bom sonhar::

Há um tempo atrás o Leo do Indizível me pediu para escrever sobre sonhos. Escrevi, mas guardei uns para mim. Agora, por acaso, achei o que escrevi, o que me dá motivo para escrever este post. Mas vamos lá, o que tinha escrito (mas não publiquei) em outubro de 2006 era o seguinte:

Vou deixar um sonho meio surpresa pra vocês: quero me casar em julho do ano que vem. Com amigos e família ao nosso lado pra dividir o Grande Dia. Um projeto que envolve convite de pessoas espalhadas pelo mundo. Quero muito que elas estejam aqui pertinho pra dividir comigo pelo menos algumas horas conosco. Com muita música legal. Se São Pedro ajudar e o termômetro deixar, com calor e muita alegria, muito sorriso, muito alto astral. É isso.


Outro sonho:

Eu quero ir num show da Madonna!!! Faço questão absoluta de vê-la uma única vez ao vivo !!!

Incrivelmente meu 1° sonho se tornou realidade, do jeitinho que eu o tinha sonhado. Para quem viu ou leu o “The Secret”, vai entender claramente que é necessário sonhar com detalhes, com sentimentos, como se você já estivesse lá, vivendo aquilo que quer para si. E por outro lado é importante agradecer aquilo que se alcança, saber ter esse sentimento tão importante de gratidão. Eu procuro ter os dois: o lado do sonho e o da gratidão. Uma amiga disse que agradecer significa “fixar” aquilo bom que você tem bem pertinho de você. E ela tem razão. Com esses sentimentos na bagagem, um dia vou estar escrevendo aqui sobre o show da Madonna, se vou!!!

***

Reli o fato de que meu casamento já existia visível na minha imaginação, muito tempo antes dele ter acontecido. E não é que o show da Madonna se tornou realidade?!? 🙂

::Como é trabalhar na Alemanha::

28/09/2008

Acho que pode-se dizer que a maior diferença entre o Brasil e a Alemanha com relação ao ambiente de trabalho fica por conta das diferentes formas de tratamento “Sie” e “du”. Deve-se dizer „Sie“, que é um você formal, onde usa-se também só o sobrenome da pessoa, para todas as pessoas que não se conhece bem e para todas que estão acima da sua posição na hierarquia da empresa. O „du“ deve ser oferecido pela pessoa que está acima na hierarquia, ou se você trabalha em grupo de colegas e percebe que eles se tratam por “du” e se chamam pelos primeiros nomes, pode sugerir ao grupo que seja tratada por este “você“ informal.

Entretanto, há pessoas que se conhecem bem, (e muitas vezes até se prezam e gostam muito uma da outra), trabalham juntas a vida inteira e continuam se tratando por “Sie“ a vida toda. Há outros casos em que o chefe oferece o “du”´para seu funcionário, geralmente em uma ocasião especial e como sinal de gratidão e reconhecimento. Isso já aconteceu comigo e foi super difícil e estranho, logo a princípio, tratar meu chefe de um dia para o outro de “du”, sendo que eu tinha passado anos anteriormente tratando-o por “Sie”.

A diferença entre o “Sie“ e o “du” é realmente quase inimaginável para um brasileiro. Pode significar algo muito bom, se você for tratado por exemplo de “du” por uma pessoa que ocupa uma posição de destaque. O “Sie“, por outro lado, pode significar que a pessoa exige respeito e quer manter uma barreira invisível entre você e ela, o que é decisão dela e deve ser respeitada. Só que esta pequena palavrinha muda completamente as frases: você terá que falar o sobrenome da pessoa ou seu primeiro nome, conjugar todos os verbos de forma diferente e ser flexível para guardar na memória com quem você pode falar o “du”, e quem só aceita o “Sie“. Ufa.

Bom, tirando este “pequeno” detalhe, posso dizer que trabalhar na Alemanha ou no Brasil ou em qualquer outro canto do mundo não é muito diferente: há pessoas que trabalham e são esforçadas, competentes, e outras que adoram se dependurar em outras e não fazem muita coisa, mas ganham o mesmo salário que você. Há pessoas que puxam o saco da chefia e outras que são mais na delas. Há os que fazem mais politicagem ou tagarelam mais e outros mais calados. E competência por competência, até hoje não passei por nenhuma empresa onde não tivesse visto que o ser humano e seu caráter são os fatores que realmente determinam o fato de você poder trabalhar bem com o outro ou não. Em todas as empresas vi pessoas interesseiras, amigas, que cometeram erros e acertaram muito também. Vi muitos trabalhando muito para si próprios, para seu departamento, para a empresa ou para o cliente. Vi pessoas errando, pedindo desculpas e assumindo seus erros, e outras escondendo-os da maneira possível, fazendo-se de infalíveis. Enfim, vi seres humanos. Em alemão há até uma frase para explicar a palavra TEAM: Toll, ein anderer macht’s (que bom, alguém vai fazer o meu trabalho por mim).

Outra coisa que chama a atenção no mercado de trabalho alemão é a flexibilidade das modalidades de trabalho: há trabalhos que são contratados por algumas horas e por tempo limitado (por exemplo estudantes), outros que podem ser contratados para alguns dias da semana, por um determinado número de horas, há portanto diferentes tipos de contrato que permitem com que a pessoa combine melhor sua vida profissional com a pessoal, a tal famosa work-life-balance. Eu, por exemplo, trabalho 80% do horário normal, 30 horas por semana ou 6 horas por dia.

No meu primeiro estágio aqui na Alemanha o dono esperava por mim debaixo do relógio do escritório quando eu chegava atrasada, nem que fossem dois ou três minutinhos… Mas em geral a Alemanha adota um sistema flexível de ponto: há um horário máximo em que você pode chegar ao trabalho (no meu caso a partir de 7h da manhã e no mais tardar às 8:30h da manhã) e geralmente trabalha-se aqui 8 horas por dia ou 40 horas por semana, sendo que há muitas empresas onde se trabalha um pouco mais ou menos do que isso. Além disso, as empresas costumam ter um horário fixo para a pausa do café da manhã e outro para o almoço, que também é flexível (mínimo de meia hora, na minha empresa entre meio dia e 13:30 h).

Ainda com relação a horários, há empresas mais rígidas, mas no meu emprego atual posso usar as minhas horas extras para tirar meio-dia ou um dia inteiro livre, posso avisar que vou chegar mais tarde por motivos pessoais e há funcionários que saem no meio do horário de serviço (com permissão do chefe, claro) para resolverem problemas pessoais, ir ao médico, levar o filho no médico, etc.

Há também várias modalidades de pagamento do salário: para pagamentos até 400 euros, o empregado não pagará impostos (o chamado Minijob). Entre 401-800 euros, pagará uma quantia reduzida de impostos. Acima deste valor, pagará os impostos por completo.

Há contatos de trabalho por tempo ilimitado e limitado (sem razão delimitada por no máximo 2 anos, com razão delimitada, possível por vários anos seguidos). Em geral as leis trabalhistas alemãs protegem bastante o empregado. Quanto mais tempo ele permanece em uma empresa, mais direitos ele adquire e mais segurança com relação a uma possível demissão. Por exemplo: em geral, o empregador aqui na Alemanha pode mandar um funcionário embora observando o período de 4 semanas de aviso-prévio, mas se o empregado está há 20 anos na empresa, o aviso-prévio será de 7 meses e o empregador ainda tem que pagar, em vários casos, uma indenização de meio salário mensal para cada ano de trabalho do funcionário, o que pode representar um valor considerável de muitos mil euros.

Se você receber uma proposta de emprego aqui, não deixe de entender como o salário será pago, pois o sistema pode ser bastante diferente de empresa para empresa. Há empresas que podem pagar por exemplo o salário básico + extras tais como auxílio-creche + auxílio transporte + plano de aposentadoria extra + Vermögenswirksame Leistung (uma plano de investimento onde a empresa contribui com uma parte e você com outra, geralmente no valor de 40 euros, que pode envolver investimentos em ações, ligados ao pagamento de financiamento de imóveis, etc.). Além destes valores mensais, há geralmente o pagamento das férias (geralmente 70% de um salário mensal) e do 13° ou de um bonus. Há empresas onde há até um 14° salário. As diferenças são grandes. Portanto, se negociar sobre salários, negocie sempre usando um valor anual para evitar desentendimentos.

Para entender quanto você vai receber no final do mês na sua conta, isso depende da sua classe de impostos, que por sua vez depende do fato se você é casado ou não. O valor ainda depende de quantos filhos você tem e se paga contribuição à igreja católica ou evangélica (sim, se você declarar que católico ou evangélico, terá descontos retirados diretamente do valor do seu salário bruto!). Se for trabalhar aqui e quiser calcular o seu salário líquido mensal, visite esta página. O abatimento de todos os impostos e seguros pode chegar acima de 40% do seu salário bruto.

O sistema social é a reunião dos seguros a seguir:

seguro de saúde (Krankenversicherung;

seguro de aposentadoria (Rentenversicherung)

seguro contra desemprego (Arbeitslosenversicherung)

seguro médico para casos de invalidez (Pflegeversicherung)

seguro contra acidentes (Unfallversicherung)

A Alemanha tem uma história de mais de 100 anos de conquistas trabalhistas e portanto o sistema alemão é bastante abrangente, oferecendo apoio às diversas fases da vida do empregado.

A diferença em relação ao seguro de aposentadoria, comparando ao INSS, é que você receberá aqui um valor mensal como aposentado. Na Alemanha não existe este “segundo pote” onde o aposentado recebe um valor X assim que se aposenta. Só se tiver feito um seguro à parte, privado.

Quanto ao vestuário, há alguma posições e setores que exigem que as pessoas andem muito bem vestidas, homens de paletó e gravata e mulheres de conjuntinho e salto alto. Há empresas onde as calças jeans não são bem-vindas, mas há outras onde não há nenhuma restrição quanto ao vestuário, cada um veste o que quiser.

Na Alemanha não há mais a ilusão ou a expectativa do empregado de começar a trabalhar em uma empresa e ficar lá até a aposentadoria. O currículo normal de um trabalhador alemão já é um misto de períodos como empregado, desempregado, empresário (muitas vezes involuntário, pelo fato de não ter conseguido um emprego), mudança de ramo (idem, muitas vezes involuntária), dois ou três empregos ao mesmo tempo para conseguir arcar com as despesas, mudança de cidade, etc. Há várias pessoas que trabalham, até por vários anos seguidos, em serviços terceirizados, trabalhando em uma empresa de renome mas sendo pagas e tendo contrato de trabalho com outra empresa completamente diferente. Em geral há a necessidade do empregado estar constantemente se atualizando, para ter condições de acompanhar as mudanças tecnológicas e as mudanças do setor em que atua, mas também há a consciência de que a insegurança e a pressão no mercado de trabalho aumenta a cada dia e a possibilidade do desemprego ronda constantemente a mente das pessoas, apesar da proteção das leis trabalhistas e dos sindicatos.

Na Alemanha há cerca de 2 milhões de trabalhadores estrangeiros (quase 3% da população total – dados oficiais), sendo que a sua maioria são turcos, italianos, pessoas da ex-Iugoslávia, gregos, franceses, austríacos, croatas, poloneses, portugueses e espanhóis. Por outro lado, há vários alemães que moram perto da fronteira com outros países e trabalham no exterior apesar de viverem aqui, como é o caso de muitas pessoas na região onde moro, que faz fronteira com a Suíça.

Como voce pode notar, há várias regras e leis trabalhistas com relacao a horários, licenças para diferentes casos, como também em relação a assuntos éticos, regras de conduta, etc., ms também há inúmeras regras “invisíveis”, que voce só vai ir descobrindo com o passar do tempo no ambiente de trabalho. Alguns exemplos: a altura da voz é outra, a distancia física entre as pessoas é outra, a forma de cumprimentar, os sinais de boa educação e de capacidade de convívio em grupo, etc. Acima de tudo um quesito conta muito: a pontualidade. Se marcar horário com alguém, reserve-o realmente só para esta pessoa e esteja no local e horários combinados. Muitas vezes, ser pontual na Alemanha significa chegar nos compromissos até alguns minutinhos adiantado!
°°°
01.08.12 – Veja também uma nota atual sobre o cartão azul UE e oportunidade de headhunting agenciado por mim neste post.

::Aconteceu o inesperado::

27/09/2008

Parece que meu computa bateu as botas. Meu sexto sentido tinha me feito colocar UM arquivo bastante importante num backup, mas se nao tiver jeito mesmo de reavivá-lo de alguma forma, vou perder algumas coisas importantes, p.ex. muitas fotos recentes… That’s life. Como se diz em alemao: “Kommt Zeit, kommt Rat” (as solucoes vem com o tempo). Vamos ver.

Hoje revi duas amigas, a Ceci e a Marcela, e fomos juntas a um restaurante espanhol aqui no Lago de Constanca. Comemos todos os “tapas” que tínhamos direito, no finalzinho teve até pudim e cafezinho. Falamos tanto que mal acreditamos sair à 1h da madruga tendo chegado lá às 7h da noite… Estamos planejando fundar uma associacao cultural brasileira. Se alguém de vcs tiverem informacoes, explicacoes de como o “Verein” da sua cidade funciona, quais sao as atividades frequentes, etc., enfim toda e qualquer dica é muito bem vinda.

Ceci (se vc ler este post): já deu pra subentender que nao pude ver seu presente de aniversário, né? Manda de novo pra mim? E MUITÍSSIMO obrigada desde já pela oferta que vc me fez, este para mim é um presentao de aniversário-natal-páscoa-ano novo e todas os demais feriados de um ano junto!

Pra quem tiver ficado curioso, conto do que se trata em tempo hábil. Bom final de semana!

::Jorge Drexler & Jarabe de Palo – Que bueno que bueno::

24/09/2008

Tá bom, vai lá. Esta música daqui também tá irresistível. Uma delícia de ouvir, um manjar para os olhos…

::Jorge Drexler – Mi guitarra y Vos::

24/09/2008

Acabo de descobrir este cantor e ele já me fez ficar feliz com a primeira música que ouvi. Ganhei meu dia!

::Confissão de blogueira::

24/09/2008

Uma das coisas que mais me encantam e atraem em um blog é o fato deste veículo nos colocar frente a frente com outras pessoas que, de outra forma, não poderíamos alcançar diretamente. Ontem, enquanto estava lendo uns posts antigos do meu blog anterior, dei de cara com os comentários da cantora brasileira Cibelle, e também da mãe dela, em posts onde tinha escrito e elogiado seu trabalho. Depois achei um poema maravilhoso e resolvi entrar em contato com o dono da poesia, um poeta argentino. Em menos de 24 horas o próprio poeta entrou em contato comigo diretamente e atendeu o meu pedido. E por aí vai. Se antes éramos dependentes da imprensa e dos meios de comunicação, e se só podíamos absorver a comunicação pré-determinada e pré-definida por estes meios, hoje somos AGENTES de comunicação, e esta pluralidade só vem trazer pontos positivos à liberdade de expressão, direito básico do ser humano.

::”Causos” para rir, casos para refletir::

22/09/2008

O lançamento do livro da minha tia e da minha mãe é no dia 27 de setembro próximo, na livraria Leitura em Beagá. Prestigiem e passem pra frente, façam propaganda: vale a pena! Um segredo: o prefácio é meu!…  Recadinho pra quem puder ir: dê um beijo nas duas por mim e não deixe de dar boas gargalhadas com o livro!

Com a palavra, minha prima Lílian:

”É com muito carinho que envio o convite para o ‘batizado’ de um filho muito idealizado, esperado com muito carinho e que chegou para trazer alegria aos corações de quem tiver o prazer de tomar contato com ele!

Mãezinha há um ano atrás nem sabia ligar o computador! Hoje é autora de dois livros, descolada, corajosa e capaz!

Tia Eny, sábia nessa parte, mas receosa de se mostrar para o mundo, segurou nas mãos da sua irmã, Aracy, soltou a imaginação e hoje também é escritora do primeiro livro publicado! Talvez estímulo para publicação de outros que já existam no cantinho do seu coração, só para quem é bem pertinho mesmo!

Às minhas ‘ídalas’, meu espelho de coragem, perseverança, de insistência e inteligência!

Que esta edição se esvaia como a brisa da manhã! E que muitas brisas possam passar pelas casas das pessoas levando alegria,  pelas livrarias levando boa leitura a valores acessíveis!”

::Classe média alcança quase metade da população::

22/09/2008

Até arrepiei ao ler esta boa notícia da revista “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”, que coloco aqui para começar bem o dia:

A classe média brasileira, com renda familiar entre R$ 1.064 e R$ 4.591, somou 47,1% da população em 2007, segundo pesquisa divulgada nesta última sexta-feira (20) pelo economista Marcelo Neri, da FGV (Fundação Getulio Vargas). Esse segmento registrou o menor nível dos últimos anos em 1993, quando representava 30,98% dos brasileiros, informa a Folha Online.

O economista afirmou que a redução da desigualdade social vem beneficiando diretamente o que chama de a nova classe média.

‘Essa é a década da redução da desigualdade, já por sete anos consecutivos. É uma marca expressiva. Ela acaba engendrando desde a redução da miséria até o aumento de seguimentos médios da população, como a chamada nova classe média’, afirmou.

O estudo aponta que em 2007 a classe média cresceu 4,4%, em grande parte por causa do aumento significativo no número de empregos formais. Os dados da pesquisa registram que hoje existem cerca de 1,8 milhão de empregos com carteiras assinadas.

A pobreza, ainda segundo a pesquisa, caiu 6% em 2007 –de 19% da população em 2006 para 18,11% em 2007– e 1,5 milhão de pessoas saíram da linha de pobreza. De acordo com a FGV, existem hoje no Brasil cerca de 33,6 milhões miseráveis, o equivalente a 18% da população.

Os dados também mostram que em 2007 os 10% mais pobres da população –com renda per capita inferior a R$ 135 por mês– perderam 5,5% da renda mensal, cerca de R$ 2.

O estudo aponta ainda que a maioria dos idosos faz parte dessa nova classe média. Os programas de transferência de renda do governo federal para aposentados e pensionistas são apontados como um dos fatores dessa ascensão.

O coordenador da pesquisa Marcelo Neri explicou que essa nova classe média veio da classe E, mas não parou na D. A maioria tem carteira de trabalho assinada.

Outro aspecto da nova classe média é a presença significativa de afro-brasileiros e das mulheres que estão ascendendo para a classe C, por meio do trabalho.

::Saiba mais sobre a Alemanha::

22/09/2008

Acabo de receber uma dica da Marília, minha mais nova amizade através do meu blog, que me recomendou este site, onde se pode encontrar informações atualizadas (em português!) sobre vários temas atuais da Alemanha. Dei uma olhada e gostei, portanto não poderia deixar de linkar aqui. Boa leitura!

::O 28° Estado brasileiro pede apoio::

20/09/2008

Nota de Rui Martins, do movimento Brasileirinhos Apátridas e Estado do Emigrante:

“Preciso que você comunique sua escolhe ou seu voto, no meu nome, para eu poder fazer parte de uma comissão, que foi criada por um abaixo-assinado de nossa iniciativa, na Conferência sobre emigração no Rio. O comunicado, aí embaixo explica como votar, e dá os endereços email. É melhor mandar nos três endereços de uma vez.

Lutamos juntos para recuperar a nacionalidade brasileira nata para os Brasileirinhos nascidos no Exterior. Conseguimos juntos, num movimento de cidadania, mudar a Constituição e evitar que nossos filhos e netos se tornassem Apátridas.

Para prosseguir agindo em favor dos emigrantes, e fazer avançar nosso projeto preciso que escolha meu nome para compor uma Comissão transitória de emigrantes junto ao Ministério das Relações Exteriores, criada por nossa iniciativa por abaixo-assinado, na Conferência do Rio sobre emigração.

Basta enviar, ao mesmo tempo, para os três endereços email abaixo

brasileirosnomundo@mre.gov.br;marcos@cca-online.nl;martinsrp@hotmail.com

a seguinte mensagem –

Escolho Rui Martins, do movimento Brasileirinhos Apátridas e Estado do Emigrante, para participar da Comissão junto ao MRE.

E coloque seu nome e lugar onde vive. Ou se tem filhos e netos emigrantes.

Com um abraço do Rui Martins”.


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