Gente do ocidente tem osso e dente
Anel e pente
Pé e parente
Tem sangue quente
Só não tem alma, porque a alma não tem fração
Gente do ocidente
Poder que mente
Olhar de crente
Corpo que sente
A paz ausente
Nem isso salva
Porque o que salva é prevenção
Gente o ocidente parece máquina
Mecanicamente falando, gente é redução
Partes macros e micros, fios, parafusos
Um todo confuso de fé e razão
Gente do ocidente é cabeça do homem
Gente do ocidente é cabeça do pau
Gente do ocidente ainda é doente de ditadura patriarcal
Freud estava certo:
Gente é puro sexo
Vontade, é desejo
E desejo, é tesão
Decart até passou perto
A força do universo é a força do grão
Mas não
Tags: brasileira, Gente do Ocidente, Música, Minas Gerais, mineira, Pedro Morais
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