
Invitation for the launch of the new anthology where I tell my husband’s overcoming story. ❤️
Clique aqui para acessar o link do lançamento no Zoom.
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O primeiro dia do encontro do Mulherio das Letras organizado pelo Mulherio das Letras Paraná já deixou marcas e boas lembranças.
Tivemos a Samantha Abreu falando sobre O Lugar do Poeta. Ela nos deu uma ideia de quantas escritoras, prosistas e poetisas brasileiras foram esquecidas e atacadas durante a História, que permitiu que poucas delas se sobressaíssem no cenário literário nacional, pois houve muitas vezes a tentativa de calar suas vozes, atacá-las diretamente ou sua família.
A Samantha nos ensinou que houveram até agora cinco ondas da literatura brasileira, a saber:
A Samantha falou sobre várias escritoras brasileiras desconhecidas e perguntou, acertadamente, por que elas desapareceram da História e dos livros escolares.
A minha Roda de Conversa (disponível a partir de amanhã no YouTube) que tive o prazer de moderar a convite da Marilia Kubota, com a participação de Leida Reis (MG), Jeovânia Pinheiro (RN) e Vanessa Ratton (SP) tocou nos temas da expressão conjunta de coletâneas femininas. Falamos sobre com o encontro, a troca e a diversidade da expressão feminina é importante, discutimos o preconceito contra este tipo de literatura e por que ele não é (ainda) considerado para prêmios literários. Constatamos que desde 2017, o selo Mulherio das Letras já lançou várias coletâneas, algumas das quais tive o prazer de participar tanto como escritora e poetisa quando como curadora. Nós, como curadoras de coletâneas, levantamos a importância desse meio de expressão, lembrando que as trocas ficam ainda mais fortes quando saem do virtual para o real e que juntas, somos sempre mais fortes! Falamos sobre a literatura infantil, a literatura que dá visibilidade a mulheres (também negras) e da importância de incentivar a produção literária desde a tenra infância. Fomos unânimes em coro quando afirmamos que devemos apoiar as lideranças femininas e, através de nossos projetos, apoiar a arte e o trabalho feminino também no campo da correção, diagramação, produção, edição, impressão e distribuição de nossos livros, em um grande campo de sororidade que reverbera para todas e para o mundo. Comentamos também que o Mulherio das Letras tem conseguido se expressar também no exterior, já tendo contado por exemplo com coletâneas já produzidas na Alemanha e em Portugal. Falei bem rapidinho do meu projeto atual de livro, o HERstory – escreva a sua história!, informando que busco também a sugestão de temas e do que a mulher quer ler em um livro que quer empoderar mulheres para que elas vivam as vidas que elas queiram viver.
O terceiro bloco que assisti foi sobre a Violência Doméstica e Felinicídio, tema apresentado por Daniella Rech e um grupo de peso que vive e atua no Paraná. Ficou claro que o feminicídio tem aumentado e que temos que, juntas, combatê-lo pela raiz, que (ainda) faz parte da cultura machista brasileira. Até então eu não tinha noção do quão agressivos os atos de feminicídio no Brasil são, pois geralmente a mulher é atacada no pescoço, rosto e coração, em regra por parceiros e ex-parceiros que desfiguram a mulher, destroem seus rostos na ideia de posse, ódio e no entendimento de que se não podem tê-las como seus objetos de uso pessoal, irão destruí-las também para outros… Ficou claro que ainda há muitas mulheres que têm medo de denunciar a violência que lhes acomete, que não é claramente só física, mas também psicológica, e acontece de várias formas tais como p.ex. coerção, manipulação, retirada de participação e de expressão, desconsideração no ambiente familiar e na educação dos filhos, assédio, etc., culminando com a violência visível física e, muitas vezes, com a morte.
O código penal brasileiro, através do artigo 139, que foi escrito em 1940, ainda limita muito a definição do que é a violência contra a mulher e temos que ficar constantemente alertas, denunciar casos e fazer valer a nossa voz através do voto e da participação política para ir, aos poucos, mudando esse quadro alarmante onde o Brasil aparece como líder em mortes por feminicídio e também de pessoas trans. Portanto, as punições deveriam ser ainda mais severas para ajudar a cortar o mal pela raiz e a nos tirar desta triste liderança mundial…
Mas por que a violência, muitas vezes, não é denunciada? Foram levantadas tantas razões pelas participantes! Vamos ver se eu consigo reunir algumas delas:
Como uma pessoa que também já foi alvo de agressão, incentivo mulheres a terem consciência dos tipos de violência e de denunciar SIM, quer seja sozinhas, quer seja de forma coletiva. E a mostrar limites desde o início dos relacionamentos, não esperando que os sinais aumentem para agir, quando muitas vezes já pode ser tarde demais. O problema entre homem e mulher não é um problema dentro das quatro paredes, mas sim um problema da sociedade. A mulher retratada pelo olhar e fala do outro já é uma forma de violência! Quando nós mulheres nos expressamos na arte, muitas vezes falamos daquilo que povoa a nossa mente, como nossos medos (do machismo, de nos expressarmos, de usarem nosso corpo, medo de homem e medo de morrer, também por feminicídio, medo de opressão, estupro, apagamento, falta de lugar, perda ou ausência da conquista do lugar da fala)…
Falemos! Escrevamos! Busquemos nos expressar com sororidade e apoio mútuo! Hoje tem mais discussão no encontro do Mulherio das Letras Paraná! Todas acessíveis através do canal do YouTube. E a partir de amanhã as discussões de ontem também estarão disponíveis no YouTube. Continuemos as trocas! Já somos quase 7.000 escritoras brasileiras e provavelmente o maior encontro feminino brasileiro da atualidade. Temos que ter consciência da nossa força que não está limitada ao Brasil, mas ecoa no mundo.
Amanhã na sexta-feira, 17/07/20, teremos uma roda de conversa promovida pelo Mulherio das Letras sobre coletâneas de mulheres.
A moderação ficará por minha conta, com participação das curadoras e escritoras Vanessa Ratton, Leida Reis e Jeovânia Pinheiro.
Já somos quase 7 mil mulheres escritoras espalhadas pelo mundo! Na sexta que vem vou estar moderando uma roda de discussão sobre coletâneas femininas em língua portuguesa no Brasil e no mundo! E que venham mais livros e mais coletâneas femininas! Continuamos firmes e fortes na produção de arte sob a perspectiva feminina!
Mesmo no caso de quem acha a palavra longa ou não entende a sigla, mas mora na Alemanha, vai se interessar pela notícia: o governo alemão reduziu o imposto de circulação de mercadorias entre 01/07-31/12/20 para incentivar o consumo. Em alemão o nome é Mehrwersteuer ou a sigla MwSt.
Agora pagamos 16% ao invés de 19% e no caso do imposto reduzido 5% ao invés de 7%.
Para quem compra um pão ou um do item pode parecer pouco, mas se fizer compras maiores, não deixe de checar se o imposto foi reduzido! Não existe obrigação por parte das empresas de repassar essa redução, mas grandes cadeias de empresas já anunciaram que repassarão a redução para o consumidor final.
Semana passada fomos comprar um móvel e algumas coisas para nossa cozinha. Depois de vermos uma pessoa fazendo o mesmo, pedimos a redução e economizamos alguns euríticos. Fica a dica!
Fontes: diversas, já que a medida foi anunciada em todos os meios de comunicação na Alemanha, dentre elas este artigo.
Há alguns meses atrás o meu primeiro livro, o Mineirinha n’Alemanha, foi escolhido pelo Celso da Batatolândia com um dos 6 livros mais importantes para entender os alemães e a Alemanha. Como escritora, foi uma grande honra ser colocada ao lado de João Ubaldo Ribeiro!
Hoje recebi um retorno de uma leitora sobre o livro, o que demonstra sua atemporalidade e me deixou de novo muito feliz com mais um feedback positivo sobre ele:
“Terminei seu livro e gostei muito! Pena que não li antes de vir pra Alemanha; teria me poupado muitos perrengues! 😊
Seu livro é muito interessante e muito informativo também! Compartilhamos muitas experiências, mas com pontos de vista diferentes! Muitos legal ver isso!
Realmente o seu é um livro necessário, de utilidade pública!”