Brasil Alemanha Estudar e Trabalhar na Alemanha Viver como brasileira na Alemanha mulher mineira mineirinha Beagá Belo Horizonte no exterior expatriada emigrante imigrante estrangeira
Hoje num grupo de WhatsApp um amigo disse que já disse “eu kommo” (já venho) pensando em alemão.
Mas todos nós falamos coisas estranhas, tipo “estou no balcão“ ao invés de varanda, quero cortar meu cabelo “em estufas“ ao invés de repicado, “demonstração“ ao invés de manifestação e por aí vai. 😅
E você, o que já falou de muito esquisito misturando idiomas?
Já estamos metidos nesta lenga-lenga há dois anos, e a capacidade comercial e mercantilista do ser humano o fez capaz de criar máscaras de luxo, perceber que oferecer testes de COVID dá dinheiro… O ser humano capitalista sempre acha um novo método de como fazer dinheiro.
Enquanto isso, as tragédias não querem cessar, enquanto a natureza continua avisando que a estamos destruindo e ela joga fogo, ar (ventos fortes, furacões), água, todos os elementos nos são devolvidos, um após o outro, para que talvez consigamos perceber que CHEGA, que temos que implementar medidas imediatas para nos salvar, para salvar nosso planeta, se quisermos que ele continue a ser a casa das próximas gerações.
A mesquinhez do ser humano potente e louco pelo poder não deixa por menos e coloca o mundo mais uma vez à beira de uma guerra imbecil, inútil, desnecessária. Cá estamos nós, em pleno fevereiro de 2022, como se nunca tivéssemos passado por tanta tragédia, discutindo sai dia, entra dia, sobre o perigo eminente de uma guerra entre o ocidente e a Rússia ante uma possível invasão da Ucrânia. Me poupem, eu quero descer!… Por outro lado, vemos a mesquinhez individual correr também solta nos exemplos do Tinder Swindler e da Anna russo-alemã que passou a perna em toda a high society de Manhattan enquanto eles tinham como objetivo mera e simplesmente aumentar sua própria riqueza e campo de influência.
Mas enquanto tudo parece mais o fim de um mundo que talvez não nos mereça, eu busco luz. Luz nos encontros possíveis do dia a dia. Luz nas trocas dignas de irmãs que vêem o massacre nu e cru de um Brasil machista e desigual, mas não o aceitam. Mesmo tendo ficado boquiaberta com um estudo da Universidade de Brasília sobre grupos masculinos durante a pandemia, sobre quais mensagens muitos homens brasileiros trocaram durante meses na pandemia, eu passo pela nojeira do artigo, ainda que necessário, e me vejo discutindo com mulheres que querem crescer e ajudar outras a crescer, a ocupar seus espaços, a se abraçar enquanto pessoas, com todas as suas partes e verdades que elas levam consigo: gorduras, rugas, cabelos brancos, celulites, tudo e mais um pouco com o que elas se preocupam, levando em conta também que muitas outras estão lutando lutas bem mais duras como a da pobreza, da doença, da saúde física e mental debilitadas. Elas buscam por qualidade de vida, e se voltam para si – interessante quando vejo em um grupo de homens o movimento inverso, que não se voltam para si, mas contra as mulheres. Parece que ainda vale a pena atacá-las, então?
Parece que sim, vale sim. Ainda que cumpramos muito mal o nosso papel de nos representar, de nos solidarizar, de manter nossa bandeira bem no alto, mas ainda assim incomodamos, ainda mais durante a pandemia. Mesmo que durante a pandemia tenhamos conseguido dar muitos passos para trás, porque a pobreza da mulher aumentou, muitas mulheres estão pedindo para reduzir seu horário de trabalho para dar conta dos afazeres pandêmicos que incluem casa e filhos estudando em casa, e enquanto muitas meninas não voltam para as escolas simplesmente porque enquanto estavam em casa durante a pandemia foram casadas por seus pais, e agora se ausentarão para sempre das aulas. Tarde demais para elas, infelizmente.
No meio desta lama, continuamente à procura de luz, eis que anuncio três ou quatro possibilidades encontradas com muita dificuldade durante a pandemia, umas por acaso, outras fruto de muita pesquisa e planejamento, outras por investimento puro e simples, o de respirar e fechar os olhos. Vejamos:
Fechar os olhos, respirar e buscar o meu mundo interior foi uma das melhores atividades até agora durante a pandemia. Ainda que eu reconheça que o simples ato descrito anteriormente nem sempre – ou quase nunca – faça com que eu consiga visitar meu mundo interior, pelo menos – e que maravilha poder dizer isso! – agora eu tenho um, só meu. Lá sempre faz sol! Já o visitei com riqueza de detalhes. Mas continuo explorando, sempre quando minha inquietude deixa.
Viajar nunca foi tão essencial quanto é agora. Dar aos olhos o presente de ver coisas diferentes, respirar outros ares e encher a memória de outra coisa que não seja os detalhes das nossas quatro paredes se tornou algo essencial, ainda que muito mais caro, capitalismo, pandemia e inflação que o diga! Ainda assim, repito. Essencial!
Ter fé também é imperativo. Tento intercalar a avalanche de notícias ruins com coisas, conversas, exemplos, livros bons! Um deles, indico em alto e bom som, o documentário 2040 na Netflix. Que todos, principalmente os mais jovens o vejam, pois o mundo precisa de mais fé e esperança, não só no que pode vir, mas acima de tudo naquilo que já existe e está sendo feito HOJE de bom no mundo.
Completando um ano de lançamento do meu último livro, o HERstory, continuo na reflexão de como nós mulheres não conhecemos a nossa própria HERstória, como muitas de nós tem vergonha de dizer que sim, somos feministas, não porque somos contra os homens, mas sim porque queremos andar lado a lado com eles na construção de um muito mais justo, solidário e igualitário para ambos. Neste sentido, indico um documentário que acabei de achar por acaso também no Netflix, durante o qual aprendi muito e, munida do gás que ele me deu, escrevi estas linhas – deixei passar muito tempo sem escrever!… Se você, homem ou mulher, jovem ou velho, não importa quem seja, se estiver com tempo e não tiver nada urgente para fazer na próxima hora que segue, sugiro: largue tudo, aperte o botão e assista este documentário histórico das lutas femininas que é o Feministinnen: was haben sie sich gedacht? (Feministas: o que elas estavam pensando?). Da cineasta independente americana Johanna Demetrakas. O documentário é de 2018, mas é como se tivesse sido feito ontem. No meio do documentário aliás uma mulher se pergunta por que ainda tem que ir às ruas para protestar pelas mesmas coisas sobre as quais já tinha protestado há anos junto de sua mãe.
A lista poderia ser interminável e é por isso que eu peço as suas dicas para se manter lúcido e vivo. Obrigada pelos comentários!
P.S.-Se houver algo que você goste muito de fazer como no meu caso com relação à escrita, não fique meses a fio sem praticar. Isso desconecta neurônios… Passei pelo menos o mesmo tempo escrevendo quanto procurando uma maneira de acessar meu blog. Enfim…
O YouTube só serve pra perder-se tempo, certo? Bom, depende do que você fica fazendo quando se perde por lá. Meu filho descobriu um canal no YouTube que é tudo de bom! Ele é feito pela universidade de Munique, é bem didático e aumenta muito, muito os seus conhecimentos! Um exemplo? Dê uma olhada nesse aqui.
Estou fazendo questão de traduzir essa carta que foi colocada em um prédio em Norwich, a 160 Km de Londres, para deixar aqui registrado um exemplo do que o medo irracional, uma visão muito curta da vida e do mundo e um amontoado de preconceito podem fazer com uma pessoa… E dá pra imaginar o que acontece quando essa pessoa se junta a outras e juntas elas viram um grupo na sociedade, né? Infelizmente, o mundo está cheio desses grupos por aí!…
Eis aqui a carta que quero guardar para a posteridade, também em português:
Happy Brexit Day – Feliz Dia do Brexit
Já que finalmente tomamos nosso país maravilhoso de volta pra nós, sentimos que há uma regra que deve ser dita em alto e bom som para os residentes da Torre de Winchester.
Não toleramos pessoas falando outros idiomas diferentes do inglês nos apartamentos.
Agora que somos nosso país de novo, o inglês da rainha é o idioma falado aqui.
Se você quer falar outro idioma que seja a língua pátria do país de onde você veio, sugerimos que você volte para aquele lugar e retorne o apartamento para a prefeitura para que ingleses morem aqui e voltaremos ao que era normalidade antes de você ter infectado essa ilha que um dia foi uma grande ilha.
É uma opção muito simples: siga a regra da maioridade ou nos deixe.
Não lhe restará muito tempo até que o nosso governo implemente regras que vão colocar o povo inglês à frente. Então é melhor que você se desenvolva, ou deixe-nos.
Que Deus salve a rainha, seu governo e toda a verdade.
°°°
A parte melhor ficou com alguém que corrigiu o texto acima, que estava cheio de erros de inglês, e pediu pra pessoa explicar direito de que forma exatamente a Inglaterra estava sendo infectada por estrangeiros. Além disso, a pessoa pontuou, acertadamente: „Quem é você que assina como a maioria e como “nós”, mas não coloca o seu nome no final da carta? Onde estão os seus dados para contato?
Fiquei sabendo dessa resposta graças à Ute Ritter. Obrigada, Ute!
Fontes: aqui o artigo com a carta original e aqui o artigo com a resposta à carta original.
Tenho me sentido muito realizada com meus projetos atuais! Desde que reduzi a minha carga horária no trabalho, tenho me concentrado mais em consultorias de Recursos Humanos para pessoas em busca de emprego na Alemanha e na Suíça, e tive a oportunidade de oferecer meu primeiro workshop para jovens em busca de definição profissional. Esse era um grande sonho meu! Pretendo aperfeiçoar e incrementar esse workshop a cada grupo encontrado no futuro!
As consultorias se intensificaram e já ajudei muita gente, e cada um que passa pela minha vida me ensina algo. Sou muito grata por esses encontros! Já atendi pessoas de várias nacionalidades, de vários níveis, tendo atingido ultimamente dois executivos de alto escalão. Vejo, com gratidão e satisfação, que os conhecimentos de Recursos Humanos que tenho para passar são de valia para toda e qualquer pessoa, independente de sua experiência profissional. Guardo com carinho o retorno dos meus coachees, dentre eles, do que conseguiu um emprego na VW e melhorou de vida, mudando para um apartamento melhor e oferecendo maior conforto e qualidade de vida à sua família, e de uma pessoa que conseguiu seu primeiro emprego na Alemanha 10 dias (!) depois de termos finalizado a consultoria! Há pouco, uma pessoa que atendi recebeu como retorno a oferta de uma viagem internacional paga pela empresa que o entrevistou! Cada conquista das pessoas que atendo são vistas por mim também como uma conquista pessoal! A alegria do outro é definitivamente a minha alegria. Algumas dessas e outras referências podem ser lidas aqui.
Para que o universo conspire a meu favor, estou agora em busca do seguinte:
– Fazer minha página profissional em quatro idiomas, expandindo assim meus serviços para pessoas de outras nacionalidades que queiram vir, ou já estejam na Europa;
– Encontrar um ilustrador para um livro de poesias que pretendo lançar até o final do ano. Imagino uma ilustração em preto e branco, minimalista e forte, de traço firme e contínuo;
– Receber sugestões de material que possa ser incluído no meu workshop para jovens, tanto de fatores externos quanto internos que influenciem a escolha profissional;
– Encontrar novas formas de oferecer meu workshop, atingindo grupos de jovens e pessoas que estejam em busca de auto-crescimento e autoanálise;
– Por último, como não poderia deixar de ser, peço que eu mesma continue no meu processo individual e intransferível de crescimento enquanto pessoa e profissional.
Se você tiver lido até aqui e considerar que poderia me ajudar em algum dos pontos acima, ou mesmo se tiver interesse em uma consultoria comigo, ficaria muito feliz com seu contato! Quero cada vez mais fazer o que me proponho através do meu slogan, dividir meu conhecimento para ajudar outras pessoas em seu auto-crescimento!
O Mineirinha n’Alemanha está indicando a partir de hoje a guia Silvana, também mineira, que mora em Frankfurt e trabalha com grande experiência na área de turismo. Ela tem carteira de motorista alemã e organiza passeios e transfers individuais, de acordo com a necessidade do cliente. A Silvana fala português, alemão, inglês, italiano e espanhol.
Como contactá-la? Envie para mim uma mensagem, que será repassada para a guia, com os seguintes dados:
– número de pessoas
– período da viagem
– roteiro proposto
– seu nome, e-mail e WhatsApp para contato
Ela entrará em contato, fazenndo-lhe uma proposta de passeio.
Leia abaixo um pouco sobre a Silvana, por suas próprias palavras:
Me chamo Silvana e nasci em Belo Horizonte-MG. Em 1992 me casei com um alemão, por isso vim morar na Alemanha – mas minha paixão pelo turismo iniciou muito antes disso! No Brasil, estudei Administração de Empresas pela PUC-MG – mas, em 1984, viajei à Colômbia para fazer um estágio e simplesmente não voltei mais! Fiquei três anos e meio lá e foi quando começou meu envolvimento com o turismo. Depois disso, fui guia de turismo também no Caribe – isso numa época em que pouquíssimos brasileiros iam pra lá, então, atendia mais americanos porque falava inglês bem. Nesse período, minha área de atuação expandiu muito por causa disso, e passei a receber turistas na Colômbia, onde já trabalhava, Venezuela, Peru, Equador, parte da Amazônia… Conheço toda essa região como a palma da minha mão e tive vivências muito ricas ali!
Quando retornei ao Brasil, naturalmente estava totalmente envolvida com turismo e não via mais sentido em trabalhar com Administração. Fiz um curso e, já com inglês e espanhol avançados, recebia turistas de todo o mundo em Minas Gerais e sua região histórica (Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Congonhas, e por aí vai), além de acompanhá-los em passeios de turismo rural. Nessa época, também iniciou minha trajetória trabalhando com turismo pela Europa – eu cursava italiano e fui acompanhar grupos de brasileiros na Copa de 1990 que aconteceu na Itália. Fiquei três meses pela Europa – um deles na Itália, o outro conhecendo os demais países. Na Alemanha, conheci meu hoje ex-marido e, em 1992, casamos. Não tivemos filhos e, por isso, tenho bastante flexibilidade para acompanhar os turistas pela Europa, profissão que se tornou minha grande paixão.
Em 2005 fiz o curso de Guia de Turismo, convidada pelo governo alemão e tenho passaporte alemão e brasileiro. Hoje, sou radicada em Frankfurt am Main e falo fluentemente alemão, inglês, espanhol e italiano – além do português, é claro! Sou guia acompanhante pela Europa e trabalho como guia de Frankfurt e arredores – esta região é simplesmente fantástica e posso acompanhar você em diversos lugares onde podemos fazer bate-e-voltas a partir de Frankfurt – tenho carteira de motorista alemã e dirijo, fazendo os transfers até estas cidades para sua comodidade. Muitos consideram isso um diferencial pois acham difícil dirigir nas estradas alemãs, que possuem sinalização nesta língua. Juntos, podemos visitar a Rota Romântica, a Floresta Negra, fazer a Rota dos Vinhos e conhecer a região da Alsácia Lorena – entre muitos outros passeios!
Que alegria viver na era da internet e, depois de ficar sabendo que o ESC (Eurovision Song Contest) foi ontem à noite, poder ver o resumo e as melhores parte do show um dia depois!
Vamos à eles:
1. A ganhadora da noite, de Israel, que cantou uma música bem no ritmo da diversidade e da onda #metoo: Netta cantando Toy. A mensagem principal: I’m not your toy (não sou o seu brinquedo). Claro que gostei! E a Europa também!
2. A proposta oposta da cantora acima, Eleni Foureira do Chipre, mas que na realidade vem da Albânia e cresceu na Grécia, que vende-se como objeto de sexo e de prazer, muito bonita aliás. Interessante o fato da proposta de Israel ficar em primeiro lugar no ESC. Sinal dos tempos!
3. Os gatinhos da noite vêm da Suécia – Benjamin Ingrosso (esse menino tem só 20 anos!)…
4. …e da República Tcheca – Mikolas Josef:
5. A Alemanha ganhou o merecido 4. lugar esse ano, com uma música emocional de Michael Schulte, que cantou em homenagem a seu pai:
6. O ganhador do ano passado, Salvador Sobral, nos deu a honra de sua apresentação, trazendo consigo seu cantor predileto, ninguém mais nem menos do que Caetano Veloso. Que noite!
Mais alguns momentos lindos do programa de ontem também (Sing meinen Song – Cante minha Música), as músicas Ich trinke auf dich e Ein hoch auf uns, ambas comemorando o momento presente e as amizades que nos são presenteadas durante a vida. Bebamos por nós!
Aqui como foi cantada no programa de ontem, na versão do cantor alemão Gentleman.
Assistindo a um programa de tevê legal chamado Sing meinen Song (Cante minha Música), onde um cantor canta a música de outro…
Há muitos momentos na vida da gente onde não sabemos mais para onde ir… Nem como avançar… Nem se conseguimos ficar, se vamos conseguir sobreviver ao próximo dia… Essas fases na vida são super difíceis e muitas vezes temos vontade de desistir. Eu já passei por fases assim, talvez você também… Nesses momentos precisamos de um apoio, de um empurrão, de um abraço imaginário ou de uma cama de nuvens onde possamos nos deitar e esperar até o pior passar. Acho que é isso o que o Andreas Burani, um grande talento da música alemã, tentou passar nessa música, interpretada abaixo pela Yvonne Catterfeld, que traduzi de forma bem livre logo abaixo:
Wenn das Leben grad zu allem schweigt
Dir noch eine Antwort schuldig bleibt
Dir nichts anderes zuzurufen scheint als nein
Es geht vorbei
Wenn der Sinn von allem sich nicht zeigt
Sich tarnt bis zur Unkenntlichkeit
Wenn etwas hilft mit Sicherheit, dann Zeit
Es geht vorbei, es geht vorbei
Hey
Sei nicht so hart zu dir selbst
Es ist OK wenn du fällst
Auch wenn alles zerbricht
Geht es weiter für dich
Hey
Sei nicht so hart zu dir selbst
Auch wenn dich gar nichts mehr hält
Du brauchst nur weiter zu gehen
Komm nicht auf Scherben zum Stehen
Wo!
Wenn die Angst dich in die Enge treibt
Es fürs Gegenhalten nicht mehr reicht
Du es einfach grad nicht besser weißt
Dann sei
Es geht vorbei
Es geht vorbei
Wenn jeder Tag dem andern gleicht
Und ein Feuer der Gewohnheit weicht
Wenn lieben grade kämpfen heißt
Dann bleib
Es geht vorbei
Es geht vorbei
Hey
Sei nicht so hart zu dir selbst
Es ist ok wenn du fällst
Auch wenn alles zerbricht
Geht es weiter für dich
Hey
Sei nicht so hart zu dir selbst
Auch wenn dich gar nichts mehr hält
Du brauchst nur weiter zu gehen
Komm nicht auf Scherben zum Stehen
Hey…
Quando a vida silencia para tudo
E fica devendo uma resposta
Parece que não diz nada mais além de um não
Isso vai passar
Quando não dá para perceber o sentido das coisas
E ele fica disfarçado até o infinito
Se há algo que ajuda com certeza, é o tempo
Isso vai passar, isso vai passar
Ei,
Não seja tão duro com você mesmo
Está tudo bem quando você cai
Mesmo que tudo se despedaçar
As coisas vão continuar acontecendo
Ei,
Não seja tão duro com você mesmo
Mesmo que nada mais segure você
Você só precisa persistir
Não fique parado em cima dos cacos
Onde!
Quando o medo paralisar você
E não der mais para resistir
Quando você simplesmente não souber mais o que fazer