Hoje no meu curso de desenvolvimento pessoal discutimos sobre como podemos mostrar mais compaixão para conosco mesmos e como podemos simplificar nossas vidas. Uma das participantes comentou que estava escrevendo suas “10 regras para a vida”, sobre o que ela aprendeu sobre o que significa viver bem com o mundo e consigo mesma. Acertamos que iríamos todos praticar o mesmo exercício, cada um escreveria suas 10 regras e faremos uma troca sobre nossas ideias daqui a alguns dias. Acabo de escrever as minhas… será que alguém quer tentar descobrir quais são elas ou me dizer quais são as suas?!?
De qualquer maneira, ontem eu estava ouvindo rádio brasileira enquanto trabalha (Nova Brasil FM) e pensando em como viajamos a cada música que ouvimos, ainda mais quando estamos morando tão longe do nosso país de origem. O noticiário chegou e uma passagem dele me chamou a atenção: o eleitorado brasileiro está formado de 54% de mulheres e elas podem decidir as próximas eleições no domingo que vem! Podem votar em representantes que cuidarão de temas que lhes dizem respeito: saúde pública, creche, o cuidado com a população, leis que gerem inclusão na sociedade… Há 50 mulheres concorrendo para o posto de prefeitas no Brasil e elas parecem estar recebendo muitas ameaças. Uma pessoa discursou no Twitter, um homem, falando que isso era um absurdo, que não poderia acontecer e que era uma situação, segundo ele, “pior do que machismo”. Fiquei me perguntando se ele sabia o que era o machismo, pois a violência política cometida contra mulheres que procuram alcançar um posto público é UMA das várias expressões do machismo!…
Outra notícia que me marcou de ontem para hoje foi eu ter lido que a Meghan Markle acaba de perder um bebê (uma menina, que seria o segundo filho do casal) e dela ter escrito um texto muito bonito no The New York Times sobre o fato de todos saberem que perder um bebê é algo infelizmente muito comum, mas que pouc@s têm a coragem de tocar no assunto. Eu, da minha parte, vivenciei isto bem de perto vendo uma colega de trabalho perder um bebê, e já aprendi muito cedo que talvez 1/3 de todas as gestações não chegam ao final como desejado. A Meghan Merkle escreveu um texto muito bonito, dizendo que o mais importante é saber olhar para o lado e perguntar para alguém, mesmo um desconhecido, se ele está bem. Mostrar compaixão. Enxergá-lo verdadeiramente. Mostrar que ele é visto e seu valor é reconhecido. Gostei muito do texto dela!
No ritmo de Thanks Giving (Dia de Ação de Graças), com gratidão pelo dia de hoje, mesmo não estando nos EUA, agradeço hoje por todas as pessoas que já passaram na minha vida e me deixaram um ensinamento, uma nova maneira de ver a vida, um presente para meu coração. Uma dessas pessoas é a Tassi, cuja história eu contei na coletânea que irá ser lançada daqui a pouco pela Páginas Editora: Contos, Contas e Surtos de Pandemia. Tassi, muito obrigada por ter dividido comigo sua história de fé na vida, um verdadeiro milagre nesta pandemia, e por ter confiado em mim para contá-la para o mundo!