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::AIESEC: estágios remunerados no exterior / hospedar intercambista é ótima maneira de expandir culturas::

16/03/2012

A AIESEC de Porto Alegre, através da Priscila Daniel, me pediu pra divulgar o texto a seguir, o que atendo com o maior prazer na condição de ex-estagiária da AIESEC aqui na Alemanha:



ONG jovem abre processo seletivo para novos participantes

A AIESEC, maior organização de jovens do mundo, está com o processo seletivo aberto. Universitários e recém-formados de 18 a 30 anos podem se inscrever até dia 12/04. Através da campanha “Quando você muda, você muda o mundo”, a AIESEC oferece a oportunidade de viver experiências de gestão de equipes dentro da organização e realizar intercâmbios sociais
e profissionais no exterior.

O escritório da organização em Porto Alegre fica localizado na Escola de Administração da UFRGS e conta com o apoio de empresas como Gerdau e AMCHAM, além de universidades como a UFRGS, PUCRS, ESPM, Unirritter e UCS.

A AIESEC foi criada em 1948. Hoje, ela está presente em mais de 110 países e territórios e é formada por mais de 32.000 jovens universitários. No Brasil, são mais de 2 mil membros em 33 escritórios. A organização segue crescendo e há mais de 60 anos mantém o objetivo de formar jovens líderes socialmente responsáveis, empreendedores e com visão global, incluindo respeito à diversidade cultural e étnica como promoção da paz mundial.

Para mais informações sobre o processo seletivo acesse o site da AIESEC em Porto Alegre http://www.aiesec.org.br/porto-alegre/ ou ligue para (51) 3308-3684.

Hospedar intercambista é ótima maneira de expandir culturas

Ser um host é hospedar um estrangeiro durante um intercâmbio. Através dessa experiência, é possível conviver com outra cultura, aprender uma nova língua e enriquecer o repertório de conhecimentos sem sair de casa. Buscando difundir essa experiência, a AIESEC, a maior organização de jovens do mundo, lança uma campanha que motiva os jovens a receberem colegas em casa por um curto período de tempo.

Hospedar alguém de outro país é uma experiência semelhante a um intercâmbio. Para Lucas Silva, estudante de 24 anos, que hospedou Irina Maryina, da Rússia, a vivência trouxe pontos positivos. “Sempre
que eu chegava em casa, ela estava me esperando para jantar e querendo contar tudo que havia passado no dia e com outro tanto de perguntas”, lembra. Irina trabalhou no projeto EduAction, da AIESEC, dando aulas
de empreendedorismo, sustentabilidade e visão global em escolas públicas da capital por três meses.

O exercício de um outro idioma também incentiva abrir as portas de sua casa: “Nunca pratiquei tanto o inglês quanto naquele período”, conta Lucas, que se comunicava em inglês com a colega russa.

A AIESEC foi criada em 1948. Hoje, ela está presente em mais de 100 países e é formada por mais de 32.000 jovens universitários. No Brasil, são mais de 2 mil membros em 33 escritórios. A organização
segue crescendo e há mais de 60 anos mantém o objetivo de formar jovens líderes socialmente responsáveis, empreendedores e com visão global, incluindo respeito à diversidade cultural e étnica como
promoção da paz mundial.

Para se inscrever, basta entrar em contato com a AIESEC Porto Alegre, através do email: portoalegre@aiesec.org.br, ou pelo telefone 3308 3684.

::Estágios remunerados no exterior::

13/11/2009

Aqui uma lista de quem oferece estágios remunerados no exterior. Eu fiz o meu pela AIESEC, que está bem no topo da lista. Confiram!

::Pra te animar::

24/11/2005

O texto a seguir foi escrito de início para dar uma força para uma amiga virtual, mas depois que ele estava pronto achei que ele pudesse ser lido por outras pessoas e talvez fizesse o mesmo efeito.

Acabo de ler mais um pouquinho do seu blog. Aquela parte da frustração por você ter se formado, não ter experiência de mercado e não ir nem pra frente nem pra trás. E pra te animar queria te contar que comigo foi igualzinho.

Eu fiz duas faculdades e passava a tarde que restava aprendendo idiomas. Sabia de todos os filhinhos de papai que teriam chances desiguais (e tiveram mesmo, assim que terminaram o curso) e das dificuldades da vida, mas acreditava que teria um lugar ao sol por ser esforçada. Foi difícil aceitar que não era verdade, pelo menos não foi no começo. Eu passei pra uns concursos, fui parar no BEMGE (naqueles tempos o Banco do Estado de Minas Gerais), era escriturária e chorava todo dia: ou antes de ir, ou depois de chegar do trabalho. Minha mãe dizia que todo mundo começa por baixo, mas a questão nao era esta. Eu não estava satisfeita só por estar começando por baixo. Até aí tudo bem. Mas ganhar dois salários mínimos e estar fazendo um serviço que não exigia nada da qualificação que eu tinha adquirido durante a faculdade… E eu não via nenhuma possibilidade de mudar aquele quadro de um dia pro outro. Pra completar, por eu ter feito dois cursos e ter entupido meu tempo com o aprendizado de idiomas e com bolsista da CAPES, eu não tinha experiência nenhuma, “só” vontade e muita vontade de batalhar e de me esforçar.

A solução pra mim foi batalhar um estágio aqui na Alemanha. Eu consegui e perdi a oportunidade 3 vezes… Na terceira vez, quando eu tinha desistido de vez, quando estava 100% perdida, sem curso, sem trabalho e sem rumo, eu consegui o tão sonhado estágio. Um ano na Alemanha, nova vida, nova dimensão na minha vida, tudo novo. Eu vim pra ficar um ano mas acabei ficando de vez, hoje são 12 anos de Alemanha.

Tem gente no Brasil (meus parentes e alguns amigos) que teimam em dizer que eu teria tido a mesma chance que tive aqui se tivesse ficado no Brasil e continuado na batalha. Mas eu não acredito, pois talvez eu defina o termo “qualidade de vida” de forma diferente. Acho que encontrei aqui (apesar do labuta do dia-a-dia ser árdua, de cada euro ser duro de ser ganho) aquilo que queria pra minha vida e estou relativamente feliz no meu cantinho, cá no alto do prédio, debaixo do telhado, do lado esquerdo, no cantinho da sala, digitando minhas idéias e tentando te passar um pouquinho de ânimo de que “sim, a vida pode melhorar”.


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