Posts Tagged ‘filme’

::Alguém conhece alguém?::

12/07/2021

PROCURO HISTÓRIAS DE MULHERES QUE FORAM AS PRIMEIRAS DA FAMÍLIA A FAZER FACULDADE A PARTIR DAS POLÍTICAS DE ESTADO CRIADAS NA ÚLTIMA DÉCADA.

A cineasta Ana Muylaert, diretora do filme Que horas ela volta? busca histórias reais de meninas que acessaram o ensino superior através dos programas de acesso que transformaram as universidades brasileiras na última década para a realização do documentário JÉSSICAS.

Aconteceu com você?
Conhece alguma amiga que conseguiu romper o ciclo histórico de poucas oportunidades de estudo e ingressou no ensino superior pelo PROUNI, COTAS ou FIES ?

Valem histórias de profissionais já formadas que estão no mercado nacional ou já ganharam o mundo e priorizo mulheres fora do eixo RJ-SP

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Por já ter encontrado muitas profissionais de humanas, priorizamos também histórias de profissionais de Ciências Exatas e Biológicas (medicina, tecnologia, engenharias, pessoal do mundo digital, da aeronáutica, computação… etc).

Envie um inbox contando sua história para a repórter Flávia Martinrlli ttps://www.facebook.com/flavia.martinelli.10
ou
na página:
https://www.facebook.com/jessicasofilme

OBRIGADA!!!!

::Dicas de Netflix, do novo capitalismo a uma comédia de natal::

07/12/2020

Comecei a noite vendo uma comédia brasileira no Netflix, dica que achei em um grupo no Facebook, que está atualmente no 3. lugar dos filmes mais vistos no Netflix da Alemanha: “Tudo bem no Natal que vem“, ou em alemão “Schon wieder Weihnachten“. O bom do Netflix é que dá pra assistir tudo em português!

Ri bastante no começo e ao longo do filme meus olhos ficaram molhados de saudade de tudo: das loucuras às delícias das festas de família no Brasil. Indico! Não conhecia a grande maioria dos atores, como o ator principal, Leandro Hassum. Viva a criatividade brasileira, que parece ser mesmo inesgotável! E eis que no meio da comédia, brilham algumas das maiores razões para estarmos neste planeta! Se tem gente chorando por causa do filme no Brasil, imaginem a situação de uma expatriada feito eu!…

Depois caí “por acaso” em um assunto mais sério, mas não menos importante, “só” uma outra face da mesma moeda, dos porquês e dos valores que nos carregam pela vida. Trata-se de um documentário sobre “Um Novo Capitalismo“, mostrando projetos que unem os ganhos econômicos ao apoio social, com exemplos no Brasil, Índia, México, como p.ex. o Geekie e o Banco Pérola, que empresta dinheiro para microempreendedores, 70% deles sendo mulheres. Salve, Alessandra França!

Gente, este mundo tem jeito! Tem que ter jeito, porque os modelos existem já cansaram de mostrar que estão falidos e esgotados. O socialismo não é o caminho, nem o capitalismo. Estão para surgir novas formas de organização da sociedade! Enquanto colocarmos valores monetários à frente de valores humanos, continuaremos perdidos. Simples assim. Já vivemos em um mundo com recursos que podem proporcionar uma boa vida à toda a população, basta querermos dividir o que está aí. E, se não quisermos, nos auto-destruiremos. Pelo menos é o que uma parte do mundo tem sabido fazer tão bem, mas há a outra corrente também. Agarremo-nos a ela!

::Mineirinha n’Alemanha::

03/07/2020

Há alguns meses atrás o meu primeiro livro, o Mineirinha n’Alemanha, foi escolhido pelo Celso da Batatolândia com um dos 6 livros mais importantes para entender os alemães e a Alemanha. Como escritora, foi uma grande honra ser colocada ao lado de João Ubaldo Ribeiro!

Hoje recebi um retorno de uma leitora sobre o livro, o que demonstra sua atemporalidade e me deixou de novo muito feliz com mais um feedback positivo sobre ele:

“Terminei seu livro e gostei muito! Pena que não li antes de vir pra Alemanha; teria me poupado muitos perrengues! 😊

Seu livro é muito interessante e muito informativo também! Compartilhamos muitas experiências, mas com pontos de vista diferentes! Muitos legal ver isso!

Realmente o seu é um livro necessário, de utilidade pública!”

::Onde você estava durante as últimas epidemias?::

02/03/2020

Eu mesma já andava pensando sobre o assunto: não me lembro de ter gastado tanta massa mental com uma epidemia como com a atual. Semana passada meu marido me disse mais ou menos a mesma coisa… e isso me colocou pra pensar ainda mais sobre isso. Portanto, aqui vai a pergunta – onde você estava, que lembranças tem e como se ocupou com as crises a seguir:

– 1999: vírus de Nipah (Malásia)

– 2002: SARS (China)

– 2003: gripe aviária H5N1 (China)

– 2009: gripe suína H1N1 (EUA/México)

– 2012: MERS (Arábia Saudita)

– 2013: gripe aviária H7N9 (China)

– 2014: Ebola (Congo)

Não me considero avessa às notícias do mundo, mas não tenho nenhuma recordação pessoal ligada a essas epidemias… Do contrário, no caso do coronavírus (COVID-19), sinto como se estivesse à beira de um tsunami, percebo como ele tomou os noticiários, nossas mentes e fomenta a cada dia que passa mais ainda o medo, além do preconceito, entre as pessoas.

Creio que a epidemia atual tem várias facetas a serem analisadas, a saber:

– Saúde Pública: é algo desconhecido e não estudado, que se alastra rapidamente e causa mortes que não se atém a pessoas com doenças prévias nem a uma certa idade. Parece que incide mais em homens acima de 60 anos e que não ataca as crianças, mas ainda não se sabe por quê. Não se tem certeza do período exato de incubação. Se uma pessoa ficar 6 semanas doente, ela pode propagar o vírus durante todo esse tempo. Uma pessoa que não percebe que tem o vírus, se sente saudável, pode propagar o vírus. Não existe vacina nem remédio para a doença. O interesse de retardar a propagação do vírus está ligado à necessidade de cuidar de pessoas realmente debilitadas por causa dele e dar mais tempo para a busca de remédios e/ou uma vacina.

– Econômica: uma razão pela qual as últimas epidemias não nos interessaram é que não houve consequência econômica para o mundo. No caso atual, já são notórias as consequências econômicas da epidemia. As bolsas de valores estão caindo, produtos deixam de ser produzidos e transportados, e com isso o consumo diminui, o PIB de cada país irá cair e a recessão deve se instalar. O supply chain de muitos produtos globalizados vai ser exposto à dependência da China, já que muitas empresas desconhecem sua real dependência de fornecedores ou subfornecedores vindos da China. Quanto ao que ando lendo por aí, o argumento de que se as pessoas não vão as ruas, elas não irão consumir, acho que hoje em dia não é tão fácil afirmar algo assim. Hoje em dia, dentro das nossas quatro paredes, com um computador na mão, podemos comprar o mundo… O turismo, esse sim, irá sofrer, já que praticamente 20% da renda desse setor vem da China, na atualidade. Hoje já li que a primeira empresa de cruzeiros no Japão já declarou falência, outras a seguir… Resumindo, a pandemia incomoda tanto porque ataca países em várias fases de desenvolvimento econômico e pode levar a economia mundial a uma recessão sem precedentes.

– Social: com o aumento do medo e da recomendação de manter 1m de distância das pessoas, e não encostar nelas nem para um aperto de mão, a tendência será que os contatos sociais diminuam drasticamente. Em alguns lugares já foi ou irá ser imposta a quarentena, que acarretará uma convivência com as quatro paredes e a convivência mínima em termos de trocas sociais. Mesmo que vivamos em um mundo globalizado, conectado e de certa forma aberto, os seres humanos têm medos intrínsecos que nem sempre podem ser solucionados pela racionalidade. Li que estudantes universitários alemães estavam tendo preconceito quanto a estudantes chineses ou asiáticos, mesmo sabendo que parte deles nasceu aqui na Alemanha ou vive aqui há anos sem ter viajado há pouco tempo atrás para a Ásia…. E agora, com a chegada do coronavírus à Alemanha, a situação do preconceito deve estar ainda muito pior. Em casos extremos, deve se reduzir ao extremo do „eu contra o mundo“… Uma jovem que foi à Itália e repassou o vírus aqui na Alemanha foi tratada mal e atacada em seu meio social, como se fosse uma pecadora, uma vilã. Pessoas que vêm de determinados países passam a ter dificuldade de conseguir vistos para viajar, o direito de ir e vir fica limitado. Uma curiosidade: quem saberia a tradução da palavra Aussätzige em português? Li que poderia ser leproso, mas a tradução não está correta no caso atual, claro.

– Midiática: no mundo globalizado em que vivemos, e com tantas formas de comunicação existentes, uma epidemia como a atual chega a ser, por si só, altamente estressante. As notícias se alteram a cada segundo e não há constância no que é retratado, ainda há muitas suposições e dúvidas. Um prato cheio para as fake News! Os memes no Brasil continuam firmes e fortes, pelo menos até a doença se instalar de vez por lá!…

Mesmo tendo entendido racionalmente que a doença é menos forte do que o vírus da Influenza e que mata menos do que ela, pessoalmente fico tentando imaginar o futuro próximo, a semana que vem. Se ontem tínhamos aqui na Alemanha 100 pessoas contaminadas e hoje anunciaram que já são 150, demostrando o crescimento exponencial, pode ser que teremos mais de dois ou quatro mil doentes no final da semana, haverão mortos?!? No mundo, neste momento que escrevo estas linhas, já são mais de 80 mil casos da doença e mais de 3 mil mortos. Em 2019 foi avaliada mundialmente a capacidade de cada país de lidar com uma epidemia através da criação do index GHI (Global Health Index), onde 195 países foram analisados. A Alemanha ficou em 14. lugar. Menos mal, mas se o pessoal médico não tiver acesso a máscaras e roupa de proteção, que atualmente já falta em vários países da Europa e do mundo, quem tomará conta dos enfermos?

Conte abaixo os seus temores e pensamentos, vamos trocando figurinhas daqui pra frente…

P.S.-Por curiosidade, você tem lido ou assistido programas de ficção ligados ao tema? Um amigo me colocou nas mãos o consagrado livro do José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira. Recomendo! Estou lendo o livro e depois vou assistir o filme (Blindness), que foi dirigido por Fernando Meirelles.

::Rio 2::

20/04/2014

Fomos hoje assistir ao filme Rio 2 em 3D e gostamos muito. As cores, os detalhes, a música, tudo é muito fofo e passa uma imagem positiva do Brasil. Acho que o filme é mais legal pra quem já viu o primeiro filme da série. Sobrou até uma pontinha pra Ouro Preto! Nós, mineiros, também estamos presentes no filme! 🙂 Aqui a página oficial do filme. E eis aqui o trailer em alemão:

::Ziemlich beste Freunde – Intocáveis::

30/09/2012

Uma dica pra quem por ventura ainda não tenha visto este filme absolutamente imperdível: se você está ouvindo a música acima (Ludovico Einaudi – Una Mattina) e ficou curioso ou foi tocado por ela, não deixe este mundo sem antes ver o filme do qual ela faz parte da trilha sonora, cujo nome em alemão é Ziemlich beste Freunde (Intocáveis).

Tudo o que um ser humano quer nesta vida é ser aceito como é, e ser tratado como ser humano. Simples assim. E quando pessoas, mesmo absolutamente diferentes, se encontram e assumem estas premissas, o amor prevalece e a vida flui.

P.S.1 – A próxima pessoa que fizer um comentário no meu blog ganhará um presente meu. É uma comemoração ao 5.000° (como se fala isso em português?!?) comentário do meu blog. Uma boa semana para todos!
P.S.2 – E o presente vai para Flávia Ribeiro, que acaba de fazer um comentário no post “Gravidez e parto na Alemanha”.

::Glück auf Brasilianisch – Sorte em Português Brasileiro::

26/11/2011

Hoje à noite vi o filme “Glück auf Brasilianisch” no canal ARD da TV alemã. O título do filme significa “Sorte em Português Brasileiro” (os alemães dão para o português falado no Brasil a conotação de “Brasilianisch”, enquanto que o português de Portugal é chamado de “Portugiesisch”).

O filme é a estória de um profissional e pai de família com três filhos que fica viúvo e passa por dificuldades ao tentar driblar a vida dupla no trabalho e em casa com os filhos. A brasileira, cuja atuação é feita pela atriz Chilena Carolina Vera, que mora na Alemanha desde os 10 anos de idade, mostra a imagem de uma mulher brasileira independente, elegante, sensual e competente. No filme, ela inicialmente trabalhava na empresa do ator principal, fala 5 idiomas e pelo fato de estar desempregada aceita trabalhar na casa dele, cuidando de sua casa e seus filhos, que por sua vez passam a admirar as muitas qualidades positivas da brasileira. O filme logicamente termina com um final feliz e só peca um pouquinho no nome escolhido para a atriz principal, que foi Ana Mendez ao invés de Mendes, o que teria ficado mais autêntico. No mais, o filme é leve, bem feito e bom para ser visto numa noite com a família. Gostei, indico e pode ser visto aqui nesta medioteca!

::Ainda muito tocada pelo filme “Into the Wild”::

07/11/2011

Recomendo e assino em baixo! O filme “Into the Wild“, que conta a história de Christopher McCandless, entra definitivamente pra categoria dos “vale a pena ver (de novo)” porque marca, de forma profunda, a busca do ser humano por si mesmo.

Pensamento retirado do “A Blog dedicated to Into the Wild“.

::A próxima “Alors on Dance”::

20/01/2011

Não é necessário entender muito de música pra afirmar que a música “They don’t make mistakes” de Tejo Damasceno e André Lucarelli, feita para o filme da Bruna Surfistinha, que vai estrear no Brasil dia 25 de fevereiro próximo, tem altíssimas chances de virar a próxima Alors on Dance e pode ficar conhecida nos 4 cantos do mundo. Vejam se eu não tenho razão clicando no link acima e baixando o MP3 da música. Assim que eu conseguir a letra, vai ser um prazer fazer a tradução e colocá-la aqui no Mineirinha. O incrível é que é possível por a música “zig” vezes seguidas pra tocar e eu, pelo menos, não me canso de ouvi-la!…

::Domingo de neblina forte::

16/01/2011

A Taísa me pediu pra levá-la na casa de uma amiga. O gatinho da amiga morreu ontem à noite, ela está inconsolável e ainda tem que preparar uma tradução do inglês pro alemão pra escola e precisa da ajuda da minha filha.

No caminho, brinquei com minha filha e disse que na realidade quem tinha que ser levada e buscada lá pra casa seria a amiga e não ela, pois é ela que precisa da Taísa, e não o contrário. Mas os pais desta amiguinha da Taísa são meio complicados e não a ajudam em muita coisa, o gatinho dela morreu, eu gosto muito dela… Então saí de casa, no meio de uma neblina sem visão nenhuma a mais de 10 metros de distância, pra levá-la de carro na casa da amiga do outro lado da cidade. Que presente! Ao sair, o sol era uma bola branca, escondida por trás da neblina que envolve no momento a região do Lago de Constança. Um pouco mais a frente, vi o céu azulzinho despontando do lado direito, oposto ao lago. No caminho, eu e a Taísa conversamos sobre animais. Ela disse que imagina que vai chorar muito mais do que sua amiga quando o Tigre nos deixar. Eu disse que o Tigre (ou Tigger, seu nome em alemão, nosso gatinho) me ensinou muita coisa, dentre elas que um animal é sim tão importante quanto um ser humano, o que pra mim, fruto da minha educação no Brasil, antes dele não era verdade. A Taísa comentou que pra ela vale o que o filme “Marley & Eu” mostra: que os bichos amam sem esperar nada em troca, sem analisar antes se a pessoa é ou não digna de seu amor, independente da condição social, roupas, atitudes, etc. Ela concluiu que vendo-se por este lado, um animal é mais até do que um ser humano, porque somos cheios de preconceitos. Meus olhos se encheram d’água com este comentário dela!

Ao voltar pra casa, fiz o que sempre gosto de fazer: me deixar levar pela minha vontade do momento, e voltei por um caminho que não era o principal, na expectativa de conseguir sair um pouquinho da neblina. Alguns metros à frente, a surpresa: sol por todo lado, céu azul, lua brilhando do outro lado. Pensei, feliz, em como a vida e a natureza se misturam: quando menos esperamos, e muitas vezes se mudarmos só um pouquinho de perspectiva, sairmos da “fumaça” do momento e já teremos uma outra perspectiva, muitas vezes até 100% diferente da anterior.

Cheguei em casa feliz. Às vezes, quando pensamos que estamos ajudando outras pessoas, estamos muitas vezes fazendo algo de bom para nós mesmos.

P.S.-Por “acaso”, este e este foram os textos que li ao fechar meu blog, logo depois de ter escrito este texto. Bom domingo!


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